sábado, 28 de novembro de 2009
Nara Leao e 1989 - 20 anos sem.....
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Não!! Lady Gaga ,não é a nova Madonna! Ou é?

Entre voltas e meias de Madonna e Jesus na terra tropical, será que a patrona do pop sente que seu reino está ameaçado??
Popozudas como Rihanna ou Beyonce ainda estão em outro patamar. Mas será que outra loira vai tomar o posto da cinquentona material girl?
Mas nós não estamos falando do passado(2000), em que cantoras como Britney e Cristina Aguillera, reinavam na pop music. O caso agora é atual,Lady Gaga. A nova cantora pop do século 21, ou melhor o novo hype pop do século 21. Lady Gaga estreou em 2008 com o disco "The Fame" alcançando o primeiro lugar nas paradas da Billboard. Com os hits "Poker face" "Bad romance" que emulam a disco , eletro e adjacências pop.Lady Gaga ainda conta com o fator teatral que acrescenta as suas apresentações. Além do vídeos bombardeados na MTV, seguindo os mesmo passos da dramatização de sua música.A cantora ainda surge como tendência na moda. Com seu figurinos por vezes inusitados, que vai de chapeuzinho vermelho, shorts mega-curtos, figurino de bolhas plásticas. Seu figurino tem forte influência na androgenia de Bowie e T.tex. E também filmes e outros anseios pop. Talvez comparar Lady Gaga a Madonna sejá um completo exagero, mas não dá para afirmar, que a blonde girl não tenha estilo. estilo que também sempre sobrou a outra artista pop , Cindy Lauper(essa sim uma grande influencia a Lady Gaga). Seus cortes de cabelos malucos, ao vestuário extravagante, tudo isso antes da Madonna.E mesmo assim Cindy ainda é acusada de imita-la. Madonna conquistou seu império graças a belos discos, polémicas, estilos e tendências.Quem sabe não esteja na hora de se aposentar? Melhor do que lançar coletânias incrementadas como o "Celebration".
Lady Gaga é nova rainha do pop, pelo menos nesse quinze minutos.
50 anos de carreira de Roberto Carlos devem ser comemorados?
Roberto o moço bom dos tempos aureos
Em 2009 comemora se 50 anos de carreira de Roberto Carlos, cantor, compositor hitmaker. Considerado um dos maiores artistas da MPB, Roberto sempre figura entre a lista dos mais vendidos de todos os tempos no mercado fonográfico brasileiro. Amado por diversas classes sociais, o rei, conquista fãs de todas as idades. Para comemorar
No próximo dia 14 de novembro, a turnê nacional de comemoração de 50 anos do cantor chega a Belo Horizonte.
Mas no ano que completa cinqüenta anos, o rei da musica brasileira tem o que comemorar?
Roberto começou sua carreira como um sósia fajuto de João Gilberto, que estourava em todo mundo com a bossa nova. Seguindo os passos de seu ídolo, o futuro rei, imitava seu tom de voz, suas batidas de violão e até o ambiente de suas letras praianas.Embalado ao na nova onda do momento o rock, que nos final dos anos 50 ainda caminhava a passos de tartaruga no Brasil.
Roberto Carlos que já morava no Rio, recebeu forte ajuda de outro Carlos, o Imperial famoso agitador cultural, produtor e compositor. Roberto foi chamado para se apresentar no programa da TV Tupi “Clube do rock”.
Influenciado pelos grandes astros da época, Elvis Presley, Chuck Berry, Roberto iniciou sua discografia com versões enfadonhas de sucessos internacionais.Também se arriscava em composições próprias e principalmente em parceria com seu grande amigo Erasmo. O Erasmo talvez mereça o grande mérito pelo sucesso astronômico de Roberto. Mas seu talento foi eclipsado pela sensibilidade da interpretação de Roberto. O “Elvis Brasileiro” como era chamado foi ganho espaço na mídia. Principalmente com o inicio do movimento “Jovem Guarda”. Um misto de movimento musical tal como a bossa nova, que pregava a união juvenil através da musica , que foi imensamente explorada pelo consumismo da época. Recheado de influencias estrangeira e beatlemania, o movimento foi o primeiro aceno do rock no mainstream brasileiro.
Com sua exposição constante no programa homônimo da TV Record, Roberto e a jovem guarda tornaram se sucesso de publico e consumo. Roberto era o rei da juventude da época. Com o fim do movimento em 1968 decretado pelo próprio rei. O cantor se enveredou por pouco tempo pela soul music, mudando gradativamente de estilo do iê-iê-iê (o rock da jovem guarda influenciado pelos Beatles, boleros, surf-music e rockabilly) ao standard, estilo mais conhecido pelo croonner norte-americano Frank Sinatra. De cunho mais comercial e romântico, o rei se virou o rei da indústria fonográfica. Alavancando suas vendas de discos, Roberto passou a ser repetitivo tedioso e enfadonho.
O que não refletiu na vendas, Roberto virou moeda corrente, nas mãos das grandes gravadoras e produto fácil. Seu nome foi associado a grandes marcas, e em 1974 venho o contrato com a TV Globo. Isso foi possivelmente foi à morte criativa do cantor, o “rei” passou a cumprir contrato, em grandes e luxuosos especiais de fim de ano. Há anos Roberto não lança um disco de inéditas, contem se em desfilar com seu reino em especiais natalinos, sua pose majestosa.
Roberto não mais se preocupa com fãs vive se van glorificando com os louros passados.
Raramente se apresenta ao vivo, a não ser nos últimos três anos, em que o próprio se apresenta em cruzeiros milionários, cobrando em media 3.500 reais por cada pocket-show.
Roberto vegeta em seu paraíso construindo, suas crises de TOC (transtorno obsessivo compulsivo), suas poses de fim de ano. Roberto hoje é global, afoito a exposição e ate ditador. Lembramos da sua biografia não-autorizada escrtito por Paulo Cesar de Araujo, depois de 16 anos de pesquisa e mais de 200 entrevistas feitas. Roberto alegou que o livro continha inverdades sobre sua pessoa e valendo de sua posição de rei, proibiu a venda e a circulação do livro. Houve também a destruição de exemplares recolhidos, tal como os oficiais nazistas que queimavam livros judeus na segunda guerra mundial.
Roberto é o rei de um reinado fálico e desatualizado, de uma época em que a indústria fonográfica criava reis e rainhas da musica. Por isso hoje seus cinqüentas anos não devem ser comemorados. “Volta Roberto” ao mundo real.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Californication

eu não sei se isso vem das mãos dos produtores ou do passar dos anos, só sei que o novo som do Artic Monkeys está mais certeiro, pesado e os riffs certeiros. Com destaque para as faixas "My Propeller" e "Secret door"duas quase-baladas, que revelam o cronner escondido em Alex Turner.
Há quem diga que os new fab four estão menos despretensiosos, menos agressivos, menos foda.
Ou que Humbug mais parece um disco do Last Shadow Puppets(projeto paralelo de Turner) do que para um disco rápido e rasteiro do Arctic Monkeys. Algumas faixas como "Dangerous Animals", talvez evidencie isso. Ora, mas há muito sol na California, onde o disco foi gravado e musicas como "Potion Aproach" relembram os bons tempos do hype.
Esse pode até não ser um disco para a dancefloor, mas o hype já era.Humbug, ainda é um otimo disco para dias entediosos nas ruas de Beverly Hills ou em qualquer rua do planeta.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Verde que te quero rosa-cartola

Nesse cem anos de vida( vida sim, pois a genialidade nos torna imortais) de Angenor de Oliveira ( a propósito eu não quis dizer Agenor , esse é o nome correto e não um erro de digitaçãp) , sua obra pungente e relembrada ,celebrada e remexida por diversos meios , esse não é mais um deles , não , eu não vou repetir o que já foi dito. Não me obriguem a falar que Angenor era mais conhecido como Cartola ,por causa de um chapéu-coco( que não era uma cartola) que usava para proteger-se de cimento quando era pedreiro lá "nas laje carioca" e eu nem vou falar que ele foi também , lavador de carros ,trovador, pintor de parede ,poeta ,vigia de prédio ,fundador da Mangueira e amor maior da Dona Zica.
Mas não, essa texto não é uma referencia ao seu centenário comemorado no dia 11 de Outubro, nem ao menos uma semi-babação. Eu nem peço que comemorem ouvindo seus poemas líricos disfaçardos de sambas ,que corram logo para a lojinha de departamentos mais próxima e compre nem que sejam uma coletânea "the best of 'Cartola' " para ouvir no arcaico cd-player ou que baixem sua discografia na internet , eu nem peço tanto . Só peço enfim que a sorrir eu pretenda levar a vida, espero mesmo que o mudo não seja somente um moinho. Ah ,e cá entre nós , me desculpem essa é sim uma homenagem póstuma .
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Chega de saudade, chega de saudade.....

Aproveitando o tal famoso aniversário da bossa-nova , com seus cinquentinhas, mas com um corpitcho de garota de Ipanema. Seu fundador e lenda viva João Gilberto, decidiu por vontade própria( e um pequeno cache de 2 milhões de reais),deixar seu apartamento no Leblon e levar seu humilde violão para passear. Depois de quase 5 anos sem shows no Brasil, João Gilberto lotou o Ibirapuera, sentou em seu banquinho, mas não reclamou ( que bom nosso ar condicionado é melhor do que o de NY !). Além de qualquer conto ou mito que se possa contar sobre a" lenda ", João nunca nesse mais de 50 anos de carreira, deixou de ser um gênio e por isso mesmo excêntrico e maluco. Todos os gênios são iguais! Calmo e tranquilo e cantando baixinho, ele que veio a muito tempo da Bahia(mas um dia ele volta para là. )continua fantástico,simples , como a batida de seu violão. Já que até dois fãs seus se juntaram ( O "Rei azul e o Caêracois") para homenagear a bossa ,porque seu criador, inconfudivel não pode também soprar as 50 velinhas sozinho e aja fôlego.