Chega de saudade, chega de saudade.....

Aproveitando o tal famoso aniversário da bossa-nova , com seus cinquentinhas, mas com um corpitcho de garota de Ipanema. Seu fundador e lenda viva João Gilberto, decidiu por vontade própria( e um pequeno cache de 2 milhões de reais),deixar seu apartamento no Leblon e levar seu humilde violão para passear. Depois de quase 5 anos sem shows no Brasil, João Gilberto lotou o Ibirapuera, sentou em seu banquinho, mas não reclamou ( que bom nosso ar condicionado é melhor do que o de NY !). Além de qualquer conto ou mito que se possa contar sobre a" lenda ", João nunca nesse mais de 50 anos de carreira, deixou de ser um gênio e por isso mesmo excêntrico e maluco. Todos os gênios são iguais! Calmo e tranquilo e cantando baixinho, ele que veio a muito tempo da Bahia(mas um dia ele volta para là. )continua fantástico,simples , como a batida de seu violão. Já que até dois fãs seus se juntaram ( O "Rei azul e o Caêracois") para homenagear a bossa ,porque seu criador, inconfudivel não pode também soprar as 50 velinhas sozinho e aja fôlego.

Deus salve o sexo !

Em seu novo disco "Only by night" o Kings of leon demonstrou ainda a boa forma de seus albuns anteriores . Já em seu primeiro single " Sex on fire " com uma letra libidinosa e atrevida , seu debut na parada, arrancou o primeiro lugar de outra musica sex "i kissed a girl" da cantora quase lésbica Kate Perry , da parada de single inglesa.Seu tão aguardado quarto disco "Only by the night " que estréia oficialmente em 23 de setembro, mas já esta disponível na internet e é claro que seu primeiro single já esta no youtube "sex on fire" . Mas não é exatamente uma sequência dos ótimos três discos , "onlyby night " é meio soturno, quase pós -punk , nenhuma grande surpresa já que Caleb Followill deixava claro que ao lado do seu chapéu de cowboy e sua camisa dos Strokes havia também uma velho LP do Bauhaus ou do Cure . Mas não se preocupem, o Kings não virou gótico ou emo, o restante do disco você encontra o mesmo countryindierock de sempre, especialmente no single Sex on fire, ou seja os filhos do revendo Follwill continuam mais sexys e quentes do que nunca.

"Sou"

Marcelo Camelo,"cara estranho" e extremamente talentoso.

Seu disco recém lançado(sou) não vem acompanhado de uma voz impecável,mas com letras maravilhosas além da visível arte simplista caracteristica do ex los hermanos.Além da participação de Mallu Magalhães que contribui com sua voz doce e agradável na música "Janta".

Sou é um disco tranquilo, onde a solidão é o sentimento que predomina nas letras.

É impossível não comparar este trabalho solo com os outros já lançados pelo Los Hermanos,pois "Sou" é meio parecido com o "ventura" e o "4" que são bem MPBista, senti uma semelhança com Chico Buarque também.Apesar dos estilos diferentes de Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante, existia uma uniformidade e a coisa dava certo no Los Hermanos.Sozinho, Marcelo explora sua simplicidade que às vezes ficava escondida atrás da maior intensidade de seu colega. Mas agora, sem ninguém mais para defendê-lo, Camelo está aí, dando a cara a bater…

Estou ansiosa para vê-lo ao vivo.

Across The Universe

Aff,demorei a postar sobre,mas vale a pena.

Temos que concordar que sou a pessoa certa para falar sobre Across The Universe,afinal não sou nenhuma beatlemaníaca. Isso me deixa livre do peso que a influência do fanatismo,que poderia me levar a dizer algo superficial como:" o filme é perfeito,minhas músicas preferidas estão na trilha sonora.Foi o melhor filme que já vi na minha vida".

Passemos ao filme propriamente dito:

Devo confessar que, se estivesse na fila da bilheteria,indecisa sobre qual filme assistir, e só tivesse o panfleto com uma sinopse, provavelmente não optaria por Across The Universe. O por que é simples, quando vejo uma descrição "MUSICAL" fico assustada, já que tivemos tentativas fracas de criações de musicais.

O indicado ao Oscar Chicago(2002) me deu grandes esperanças,com relação ao gênero. Chicago é excelente em termos de qualidade.Across the universe está bem longe da qualidade de Chicago. Com relação a fotografia,Across the universe está bem superior a Moulin Rouge, mas nos outros aspectos se mantem no mesmo nível.

O filme tenta afastar-se dos clichês do típico musical, algo em comum com Moulin Rouge. O que se vê atualmente é utilização de todos os meios para atrair o público jovem,letras apelativas e coreografias fora do normal.Aff!Você deve estar se perguntando:Isso não é High School musical?Ao sair da sessão ouvi algo parecido.

Across The universe transmite de forma muito inteligente e sutil o que se passou na década de 60 inquietação social principalmente.

O argumento é um pouco confuso e básico: a típica história de um cara que se apaixona por um desconhecida. Essa história em filme normal teria resultados ruins, mas no musical(Across the universe) resultou em algo conformista.

Este não é apenas mais um filme, nem mais um musical.Afinal para uns poderá ser horrível e para outros a perfeição.